terça-feira, 21 de setembro de 2010
M E D O
No início mantive firme, segura e confiante, mesmo diante da tomada de decisão quanto ao tratamento optado e de tantas pessoas contrárias à minha decisão.
Depois de um ano e oito meses do tratamento opcional vi-me diante de outra tomada de decisão, pelo tratamento convencional, pois descobrir que o nódulo mamário foi o único a não corresponder ao tratamento alternativo continuou a crescer. Mesmo assim não tive medo e nem um pouco de insegurança. Passei por 6 sessões de quimioterapia, tranqüila e fortalecida pela confiança e fé em meu Pai que nunca me desamparou.
Encontro-me agora no período pré-cirúrgico, já realizei todos os exames necessários e na próxima quinta-feira irei visitar o médico cirurgião.
Porque então meu Senhor este medo? Já passei, acho, por momentos mais delicados, e sempre senti sua fortaleza ao meu lado. Nada podia me abater, pois tinha certeza de está sendo conduzida em Seus braços confortáveis. Senhor, não deixe que minha fé se infantilize, quero continuar a ser forte e perseverante em todos os momentos desse processo de cura. Quero continuar a senti o aconchego de seus braços amorosos de Pai. Afasta de mim Senhor essa incerteza do amanhã, essa insegurança que me dói na alma.
Em Tuas mãos deposito a minha vida Senhor, aceito tudo Pai, pois a Vossa vontade é soberana em minha vida. Amém.
terça-feira, 22 de junho de 2010
DIAGNÓSTICO - CÂNCER
domingo, 29 de março de 2009
Foi essa a palavra que esperei ouvir durante seis meses!
Pois bem, no dia 12 de março próximo passado, eu a ouvi da boca do Pe. Renato, com uma clareza que não posso descrever. E L I M I N A D O !
E L I M I N A D O ! As células cancerígenas do meu corpo.
E L I M I N A D O ! A incerteza da cura.
E L I M I N A D O ! Qualquer dúvida, se porventura, ainda existente.
E L I M I N A D O ! As nuvens sombrias que por algum momento existiram em minha vida.
P E R M A N E C E ! A certeza da graça e do amor do Pai!
P E R M A N E C E ! O coração agradecido a Deus por sua misericórdia!
P E R M A N E C E ! O amor dos familiares e amigos que oraram intercedendo pela minha cura!
P E R M A N E C E ! A a vontade e a paz de Cristo em minha vida!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A incerteza bate à sua porta!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
"A ARTE DE SER FELIZ"
MADRI, segunda-feira, 12 de maio de 2008 (ZENIT.org).
Autor de mais de 12 livros que foram traduzidos a mais de dez idiomas, ele teve uma enorme influência com sua pedagogia, que vincula a oração com a vida concreta, especialmente com a vida conjugal.
É autor de um dos livros de espiritualidade de mais êxito neste momento, «A arte de ser feliz» (LibrosLibres), que já chegou à sua 7ª edição, com o qual pretende ajudar o homem moderno a sair de sua angústia e encontrar a felicidade.
Assim explica este missionário nesta entrevista, cuja obra, com reconhecimento pontifício, estendeu-se por todos os continentes.
-É possível que o homem seja realmente feliz?
-Pe. Larrañaga: Ainda que mágica, a palavra felicidade não deixa de ser uma palavra errada. Na realidade, ninguém é feliz, completamente feliz. Pode ter momentos de êxtase ou exaltação e nesses momentos parece que se chegou à plenitude da felicidade; mas, vã ilusão! São momentos efêmeros, fugazes. Pode haver faíscas de felicidade, de alegria, mas a felicidade em si? Não. O que aborta a felicidade é o sofrimento, e aqui podemos estabelecer uma lei de proporcionalidade: quanto mais sofrimento, menos felicidade; quanto menos sofrimento, mais felicidade. «A arte de ser feliz» ensina a eliminar ou diminuir qualquer sofrimento e, por este caminho, ensina não a ser feliz, mas sim a ser mais feliz. Eis aí a arte.
-Pe. Larrañaga: Pode-se dizer que qualquer dor corporal já foi eliminada com os remédios modernos. Mas... e a doença? O problema da doença não é a perturbação biológica, mas a resistência mental que a angústia tem. A angústia é o pior espinho da doença. Um enfermo inundado de uma grande paz é um enfermo feliz.
Este livro ensina precisamente isso: arrancar da doença seu pior espinho, que é a angústia. Transformar a doença na «irmã doença» e fazer do enfermo um «enfermo feliz». Eis aí a arte.
-Pe. Larrañaga: É verdade. Estamos imersos em uma sociedade excessivamente competitiva na qual o mais forte, o mais audaz, o mais criativo vence na luta sem trégua. Por todas as partes se ouve o grito romano «ai dos vencidos», ou seja, «ai dos fracassados». Nesta sociedade não há lugar para os fracassados; eles são eliminados com crueldade e sem compaixão. Você me pergunta: como aceitar o fracasso sem cair? Francamente, não sei; ou melhor, acho impossível. Talvez só o espírito de fé e abandono em Deus poderia suavizar o sofrimento e ajudar a pessoa a manter-se de pé. Sem fé é inevitável cair de costas, feito pedaços.
-Pe Larrañaga: Não porque pensa demais, mas porque dá voltas em sua mente, inutilmente, a fatos consumados e episódios tristes. E de tanto dar voltas em sua cabeça a acontecimentos tristes da vida, as pessoas se tornam temperamentalmente tristes. Os fatos que não têm solução ou cuja solução não está em nossas mãos, para que dar voltas na mente? Deve-se deixá-los nas mãos de Deus.
-Pe. Larrañaga: É um sentimento profundo, quase sempre inconsciente, mas real: os anos vão se passando e as pessoas estão se aproximando do ocaso da vida. Não lhes falta nada. Por ter tudo, até têm saúde física e mental, mas estão dominadas pela sensação de que lhes falta tudo. Se lhes perguntamos pela razão de seu viver, responderão que não a têm. É o vazio, a escura sensação de que a vida se vai sem que a tenham vivido. Sua existência não foi gratificante. Resposta aos que temem a morte? Não é fácil responder. É um fenômeno de grande complexidade. Esse temor, para os que não têm fé, participa do «horror vacui», horror ao vazio. Certamente é um temor irracional: deveriam pensar mil vezes na lei universal de que o que começa, acaba, lei respeitada por todos os seres da criação, exceto pelo homem.
-Da mesma forma que aprendemos a ler, escrever... temos de aprender a ser felizes? Depende de nós ou das circunstâncias que nos corresponde viver?
-Pe. Larrañaga: Na época pré-humana, os animais não tinham problemas para viver. Todos os seus problemas tinham soluções mediante mecanismos instintivos com os que resolviam, quase mecanicamente, suas necessidades elementares. Os animais não podem ser mais felizes do que são. Não têm problemas. O homem, ao contrário, desde que sai à luz, só encontra problemas: tem de começar a respirar, alimentar-se, a andar, a falar... e assim, ao longo dos anos, e até a morte , sua existência é um eterno aprender a viver e ser feliz. É verdade que há personalidades geneticamente inclinadas à tristeza, outras à alegria. Também é verdade que certas circunstâncias da vida podem favorecer ou colocar obstáculo ao viver. Mas é o próprio leitor quem tem de pôr em prática os meios de autoliberação que o livro entregará em um processo de progressiva superação do sofrimento humano, avançar paulatinamente rumo à tranqüilidade da mente, a serenidade dos nervos e a paz da alma.
-Pe. Larrañaga: Efetivamente, a sociedade moderna é assassina, digamos assim, porque acaba por desintegrar o mais sagrado do homem, que é a unidade interior e a estabilidade emocional. E por aí sobrevém a dispersão, o estresse, e podemos aproximar-nos perigosamente da depressão, e tudo isso em meio à sensação generalizada de desassossego. Para salvar-nos de uma sociedade tão desestabilizadora, não precisamos retirar-nos a uma ilha solitária. Mas tampouco cabe a possibilidade de viver um presente de natal. O leitor terá de submeter-se a um processo de autoliberação seguindo as pautas do livro.
-Pe. Larrañaga: Penso absolutamente que o trato de amizade e a relação pessoal com Deus favorecem enormemente, quase decididamente, a liberdade interior, a ausência do medo e da alegria de viver. Também suspeito que a oração e a atitude de abandono são o único caminho da paz profunda. De qualquer forma, penso que os golpes rudes da vida nos despedaçarão inevitavelmente se Deus estiver totalmente ausente do coração.
-E se a pessoa não tem fé, pode ser igualmente feliz?
-Pe. Larrañaga: Compreendo que pode haver homens e mulheres completamente agnósticos e igualmente felizes. Mas isso por exceção. O homem, sem fé, tem de sentir um grande vazio, na última solidão do ser, naquele poço infinito que só um infinito pode preencher. Em todo caso, todas as reflexões e orientações que «A arte de ser feliz» oferece vão dirigidas aos que não têm fé ou cuja fé é frágil.
domingo, 11 de maio de 2008
DIA DA MÃES
Conhecendo um pouco da origem...
Não é à toa que o dito popular... "Mãe é uma só "... vem sendo utilizado há muito tempo, pois desde a Grécia Antiga os gregos, toda a primavera, celebravam em honra de Rhea, a mãe dos Deuses.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
NOSSA SENHORA DO PILAR
Quando: Durante o século I.
A quem: Ao apóstolo São Tiago.
A História.
Segundo uma antiga tradição, desde os primórdios de sua conversão, os cristãos primitivos ergueram uma capelinha em honra da Virgem Maria, às margens do rio Ebro, na cidade de Zaragoza, na região de Aragon, na Espanha.
A capelinha primitiva foi sendo reconstruída e ampliada com o correr dos séculos, até se transformar na grandiosa basílica que acolhe, como centro vivo e permanente de peregrinações a numerosos fiéis que, de todas as partes do mundo, vêm rezar à Virgem e venerar seu Pilar.
Muito para além dos milagres espetaculares, a Virgem do Pilar é invocada como refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos, Mãe da Espanha. Sua ação é sobretudo espiritual. A devoção ao Pilar tem uma enorme penetração na Ibero-américa, cujos países celebram o dia do descobrimento de seu continente a 12 de outubro, isto é, no dia do Pilar.
A Basílica fica aberta o dia inteiro, mas nunca faltam os fiéis que chegam ao Pilar em busca de reconciliação, graça e diálogo com Deus.
É popular na Espanha, especialmente a região de Aragon, a jaculatória:
"Bendita seja a hora em que a Virgem veio em carne mortal a Zaragoza".
O Papa João Paulo II.
O Papa João Paulo II, por duas vezes escolheu este santuário como primeiro passo de suas viagens à América Latina: em 1979, para assistir à Conferência de Puebla e em 1984 para inaugurar as comemorações do V Centenário do descobrimento e o início da evangelização na América.
O Papa dizia nessa basílica, citando Puebla: "Ela (Maria) tem que ser cada vez mais a pedagoga do Evangelho na América Latina" (Puebla, 290).
"Sim, continua dizendo o Papa, a pedagoga, a que nos conduz pela mão, que nos ensina a cumprir o mandato missionário de seu Filho e a guardar tudo o que Ele nos ensinou. O amor à Virgem Maria, Mãe e Modelo da Igreja, é garantia da autenticidade e da eficácia redentora de nossa fé cristã".
Consagração a Nossa Senhora do Pilar
Virgem Imaculada! Minha Mãe! Maria! Eu vos renovo, hoje e para sempre a consagração de todo o meu ser para que disponhais de mimpara o bem de todas as pessoas.
Somente vos peço, minha rainha e mãe da igreja, força para cooperar fielmente na vossa missão de trazero reino de Jesus ao mundo.
Ofereço-vos, portanto, Coração Imaculado de Maria, as orações e os sacrifíciosdeste dia, para que fiéis à nossa consagração, sejamos igualmente disponíveis a colaborar convosco na construção de um mundo novo.
Ó Maria concebida sem pecado! Rogai por nós que recorremos a vós e por todos quantos recorrema vós, de modo particular as famílias de nossa comunidade paroquial, que vos venera com o título de Senhora do Pilar.
Salve Rainha...