segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A incerteza bate à sua porta!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
"A ARTE DE SER FELIZ"
MADRI, segunda-feira, 12 de maio de 2008 (ZENIT.org).
Autor de mais de 12 livros que foram traduzidos a mais de dez idiomas, ele teve uma enorme influência com sua pedagogia, que vincula a oração com a vida concreta, especialmente com a vida conjugal.
É autor de um dos livros de espiritualidade de mais êxito neste momento, «A arte de ser feliz» (LibrosLibres), que já chegou à sua 7ª edição, com o qual pretende ajudar o homem moderno a sair de sua angústia e encontrar a felicidade.
Assim explica este missionário nesta entrevista, cuja obra, com reconhecimento pontifício, estendeu-se por todos os continentes.
-É possível que o homem seja realmente feliz?
-Pe. Larrañaga: Ainda que mágica, a palavra felicidade não deixa de ser uma palavra errada. Na realidade, ninguém é feliz, completamente feliz. Pode ter momentos de êxtase ou exaltação e nesses momentos parece que se chegou à plenitude da felicidade; mas, vã ilusão! São momentos efêmeros, fugazes. Pode haver faíscas de felicidade, de alegria, mas a felicidade em si? Não. O que aborta a felicidade é o sofrimento, e aqui podemos estabelecer uma lei de proporcionalidade: quanto mais sofrimento, menos felicidade; quanto menos sofrimento, mais felicidade. «A arte de ser feliz» ensina a eliminar ou diminuir qualquer sofrimento e, por este caminho, ensina não a ser feliz, mas sim a ser mais feliz. Eis aí a arte.
-Pe. Larrañaga: Pode-se dizer que qualquer dor corporal já foi eliminada com os remédios modernos. Mas... e a doença? O problema da doença não é a perturbação biológica, mas a resistência mental que a angústia tem. A angústia é o pior espinho da doença. Um enfermo inundado de uma grande paz é um enfermo feliz.
Este livro ensina precisamente isso: arrancar da doença seu pior espinho, que é a angústia. Transformar a doença na «irmã doença» e fazer do enfermo um «enfermo feliz». Eis aí a arte.
-Pe. Larrañaga: É verdade. Estamos imersos em uma sociedade excessivamente competitiva na qual o mais forte, o mais audaz, o mais criativo vence na luta sem trégua. Por todas as partes se ouve o grito romano «ai dos vencidos», ou seja, «ai dos fracassados». Nesta sociedade não há lugar para os fracassados; eles são eliminados com crueldade e sem compaixão. Você me pergunta: como aceitar o fracasso sem cair? Francamente, não sei; ou melhor, acho impossível. Talvez só o espírito de fé e abandono em Deus poderia suavizar o sofrimento e ajudar a pessoa a manter-se de pé. Sem fé é inevitável cair de costas, feito pedaços.
-Pe Larrañaga: Não porque pensa demais, mas porque dá voltas em sua mente, inutilmente, a fatos consumados e episódios tristes. E de tanto dar voltas em sua cabeça a acontecimentos tristes da vida, as pessoas se tornam temperamentalmente tristes. Os fatos que não têm solução ou cuja solução não está em nossas mãos, para que dar voltas na mente? Deve-se deixá-los nas mãos de Deus.
-Pe. Larrañaga: É um sentimento profundo, quase sempre inconsciente, mas real: os anos vão se passando e as pessoas estão se aproximando do ocaso da vida. Não lhes falta nada. Por ter tudo, até têm saúde física e mental, mas estão dominadas pela sensação de que lhes falta tudo. Se lhes perguntamos pela razão de seu viver, responderão que não a têm. É o vazio, a escura sensação de que a vida se vai sem que a tenham vivido. Sua existência não foi gratificante. Resposta aos que temem a morte? Não é fácil responder. É um fenômeno de grande complexidade. Esse temor, para os que não têm fé, participa do «horror vacui», horror ao vazio. Certamente é um temor irracional: deveriam pensar mil vezes na lei universal de que o que começa, acaba, lei respeitada por todos os seres da criação, exceto pelo homem.
-Da mesma forma que aprendemos a ler, escrever... temos de aprender a ser felizes? Depende de nós ou das circunstâncias que nos corresponde viver?
-Pe. Larrañaga: Na época pré-humana, os animais não tinham problemas para viver. Todos os seus problemas tinham soluções mediante mecanismos instintivos com os que resolviam, quase mecanicamente, suas necessidades elementares. Os animais não podem ser mais felizes do que são. Não têm problemas. O homem, ao contrário, desde que sai à luz, só encontra problemas: tem de começar a respirar, alimentar-se, a andar, a falar... e assim, ao longo dos anos, e até a morte , sua existência é um eterno aprender a viver e ser feliz. É verdade que há personalidades geneticamente inclinadas à tristeza, outras à alegria. Também é verdade que certas circunstâncias da vida podem favorecer ou colocar obstáculo ao viver. Mas é o próprio leitor quem tem de pôr em prática os meios de autoliberação que o livro entregará em um processo de progressiva superação do sofrimento humano, avançar paulatinamente rumo à tranqüilidade da mente, a serenidade dos nervos e a paz da alma.
-Pe. Larrañaga: Efetivamente, a sociedade moderna é assassina, digamos assim, porque acaba por desintegrar o mais sagrado do homem, que é a unidade interior e a estabilidade emocional. E por aí sobrevém a dispersão, o estresse, e podemos aproximar-nos perigosamente da depressão, e tudo isso em meio à sensação generalizada de desassossego. Para salvar-nos de uma sociedade tão desestabilizadora, não precisamos retirar-nos a uma ilha solitária. Mas tampouco cabe a possibilidade de viver um presente de natal. O leitor terá de submeter-se a um processo de autoliberação seguindo as pautas do livro.
-Pe. Larrañaga: Penso absolutamente que o trato de amizade e a relação pessoal com Deus favorecem enormemente, quase decididamente, a liberdade interior, a ausência do medo e da alegria de viver. Também suspeito que a oração e a atitude de abandono são o único caminho da paz profunda. De qualquer forma, penso que os golpes rudes da vida nos despedaçarão inevitavelmente se Deus estiver totalmente ausente do coração.
-E se a pessoa não tem fé, pode ser igualmente feliz?
-Pe. Larrañaga: Compreendo que pode haver homens e mulheres completamente agnósticos e igualmente felizes. Mas isso por exceção. O homem, sem fé, tem de sentir um grande vazio, na última solidão do ser, naquele poço infinito que só um infinito pode preencher. Em todo caso, todas as reflexões e orientações que «A arte de ser feliz» oferece vão dirigidas aos que não têm fé ou cuja fé é frágil.
domingo, 11 de maio de 2008
DIA DA MÃES
Conhecendo um pouco da origem...
Não é à toa que o dito popular... "Mãe é uma só "... vem sendo utilizado há muito tempo, pois desde a Grécia Antiga os gregos, toda a primavera, celebravam em honra de Rhea, a mãe dos Deuses.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
NOSSA SENHORA DO PILAR
Quando: Durante o século I.
A quem: Ao apóstolo São Tiago.
A História.
Segundo uma antiga tradição, desde os primórdios de sua conversão, os cristãos primitivos ergueram uma capelinha em honra da Virgem Maria, às margens do rio Ebro, na cidade de Zaragoza, na região de Aragon, na Espanha.
A capelinha primitiva foi sendo reconstruída e ampliada com o correr dos séculos, até se transformar na grandiosa basílica que acolhe, como centro vivo e permanente de peregrinações a numerosos fiéis que, de todas as partes do mundo, vêm rezar à Virgem e venerar seu Pilar.
Muito para além dos milagres espetaculares, a Virgem do Pilar é invocada como refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos, Mãe da Espanha. Sua ação é sobretudo espiritual. A devoção ao Pilar tem uma enorme penetração na Ibero-américa, cujos países celebram o dia do descobrimento de seu continente a 12 de outubro, isto é, no dia do Pilar.
A Basílica fica aberta o dia inteiro, mas nunca faltam os fiéis que chegam ao Pilar em busca de reconciliação, graça e diálogo com Deus.
É popular na Espanha, especialmente a região de Aragon, a jaculatória:
"Bendita seja a hora em que a Virgem veio em carne mortal a Zaragoza".
O Papa João Paulo II.
O Papa João Paulo II, por duas vezes escolheu este santuário como primeiro passo de suas viagens à América Latina: em 1979, para assistir à Conferência de Puebla e em 1984 para inaugurar as comemorações do V Centenário do descobrimento e o início da evangelização na América.
O Papa dizia nessa basílica, citando Puebla: "Ela (Maria) tem que ser cada vez mais a pedagoga do Evangelho na América Latina" (Puebla, 290).
"Sim, continua dizendo o Papa, a pedagoga, a que nos conduz pela mão, que nos ensina a cumprir o mandato missionário de seu Filho e a guardar tudo o que Ele nos ensinou. O amor à Virgem Maria, Mãe e Modelo da Igreja, é garantia da autenticidade e da eficácia redentora de nossa fé cristã".
Consagração a Nossa Senhora do Pilar
Virgem Imaculada! Minha Mãe! Maria! Eu vos renovo, hoje e para sempre a consagração de todo o meu ser para que disponhais de mimpara o bem de todas as pessoas.
Somente vos peço, minha rainha e mãe da igreja, força para cooperar fielmente na vossa missão de trazero reino de Jesus ao mundo.
Ofereço-vos, portanto, Coração Imaculado de Maria, as orações e os sacrifíciosdeste dia, para que fiéis à nossa consagração, sejamos igualmente disponíveis a colaborar convosco na construção de um mundo novo.
Ó Maria concebida sem pecado! Rogai por nós que recorremos a vós e por todos quantos recorrema vós, de modo particular as famílias de nossa comunidade paroquial, que vos venera com o título de Senhora do Pilar.
Salve Rainha...
segunda-feira, 17 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
FREI IGNÁCIO LARRAÑAGA
Fundador das Oficinas de Oração e Vida, Frei Ignácio Larrañaga, 79, comemora em 2007, 55 anos de sacerdócio. Nascido em Loyola (Espanha), mesma terra natal de santo Inácio, de quem herdou o nome, Larrañaga ordenou-se como sacerdote franciscano-capuchinho e, não, como jesuíta. Começou a escrever aos 45 anos. Chamado de Profeta da Oração é conhecido em todo o mundo como o criador dos Encontros de Experiência de Deus, iniciados em 1974 no Brasil, o que resultou na criação das Oficinas de Oração e Vida, em 1984. Ele já escreveu 16 livros, e atualmente reside em Santiago (Chile). Há mais de 33 anos, percorre o Mundo evangelizando e animando as comunidades, um trabalho que aproxima as pessoas de Deus. Nesta entrevista ele nos revela porque as oficinas de oração transmite a mais pura espiritualidade de Deus.
(Por Pedrinho Botaro)
A Boa Notícia: Frei Ignácio qual foi o primeiro toque, a primeira experiência que desabrochou em sua tão vibrante vocação?
Larranãga: Bem isto aconteceu na minha vida quando eu tinha mais ou menos trinta e dois anos. Aconteceu num momento que eu tinha, não sei por quais motivos, algum desgosto e que eu não conseguia dormir. Aí saía à janela para ver as estrelas e repentinamente me tomou, e é isto que agora não se pode explicar, a gente não sabe se é uma onda do mar, se realmente é um dilúvio, ou é uma maré que se dá de presença, de alegria, de paz, de fortaleza, de lágrimas, lágrimas e lágrimas. Depois eu reflexionei sobre isto muito mais tarde, e coloquei umas certas características para poder descrever como foi aquilo. Primeiramente uma experiência propriamente tal e repentina. Isto é, instantânea quase. Em segundo lugar, uma experiência desproporcional para a preparação que eu tinha, porque nesse momento eu não tinha nenhuma preparação e venho repentinamente. Em terceiro lugar, a percepção sensorial de que aquilo não é um produto das faculdades psicológicas que em combinações desconhecidas realizam efeitos misteriosos. Não foi nada disso. Evidentemente foi algo que vinha de fora para dentro, infundindo se ou invadindo de maneira que seja desde o exterior para o interior, e finalmente uma experiência repentina, vivíssima e marcante. E se pode dizer que a partir daí tudo mudou a visão da vida, os projetos da existência, e os dezesseis livros que eu escrevi depois, são de alguma maneira um reflexo daquela vivência naquela noite. E não se repetiu mais. Isto é uma das características da classe de experiência que geralmente acontece uma vez, mas vai influenciando durante toda a vida até a morte. E tudo que eu fiz desde então que são já, perto de quarenta anos, é de alguma maneira um efeito longínquo da vivência especial, eu diria, espetacular daquela noite inesperada.
A Boa Notícia: Qual é o carisma das Oficinas de Oração e Vida ?
Larranãga: Bem, as Oficinas de Oração e Vida em primeiro lugar são o que hoje em dia chamamos de uma nova evangelização. O Santo Padre João Paulo II e o Cardeal Joseph Ratizinger naquele tempo, isto é faz dez anos, falava muito da nova evangelização e colocaram nas características mais ou menos concretas desta nova evangelização e se pode dizer que as oficinas de alguma maneira são um reflexo destas características. Primeiramente isso. Em segundo lugar existem outras características daquilo que o Santo Padre queria. Primeiramente nós ensinamos a orar de uma maneira ordenada, metódica, sistemática, e sobretudo de uma maneira experimental e prática. E isto desde os primeiros passos até a contemplação transformante. Em segundo lugar existe através da reconciliação universal uma profunda purificação de todas as mágoas, feridas, tristezas e agonias mentais. A gente vai eliminando lentamente tudo isto mediante a uma oração especial: a oração de abandono. E ao longo de um tempo nós vamos sarando, curando as feridas da alma, até obter o que nós chamamos de paz. Mas a paz bíblica. Isto é, a presença de todo o bem e a ausência de todo mal. Presença de todo bem quer dizer liberdade, gosto de viver, alegria, segurança, todos esses elementos, e toda ausência do mal quer dizer longe das penas, o que nós chamamos de temores, ansiedades, angustias e agonias. Tudo isso desaparece. E nós promovemos essa paz profundamente enquanto vamos sarando todas as feridas da vida. A terceira característica é o processo de santificação cristificante. Nós colocamos Jesus Cristo como modelo de vida, só com uma pergunta: o que faria Jesus no meu lugar? E vamos insistentemente, quase obsessivamente, ser humildes como Jesus, ser pacientes, ser dóceis, e sobre tudo amar como Jesus amou. E tudo isso é um programa de conversão sincera que vai prolongando não somente durante o tempo que dura a oficina, mas ao longo da vida. Finalmente nós insistimos que, amigos de Jesus Cristo são apóstolos de Jesus Cristo. E isso nós entregamos aos oficinistas, nas mãos das paróquias, dos párocos, para que possam realizar verdadeiramente um trabalho apostólico concreto nas suas paróquias. E então essa dimensão apostólica é a última conclusão destas Oficinas de Oração e Vida.
A Boa Notícia: O senhor comentava que um dos carismas é a busca pela paz, como tem sido feito este trabalho das oficinas pelo Mundo?
Larranãga: Mundialmente nós somos um serviço quase desaparecido, isto é, silencioso e humilde, mas eficaz. Nós vamos levando os grupos de pessoas que chegam até nós de uma maneira sistemática, ordenada, eficaz e metódica. Nós não fazemos uma difusão espetacular, tudo vai de boca em boca. Os que são convertidos chamam outras pessoas, e desta maneira lentamente se vai realizando um grupo de pessoas que, silenciosamente, são cada vez mais semelhantes a Jesus e realizam um programa de amor em toda a sua dimensão particularmente aos não amados. Todos os que chegam vivem durante quatro meses uma tarefa sistemática e organizada não somente quando se reúnem, mas durante toda a semana, porque nós damos a cada dia, textos bíblicos e métodos para caminhar e praticar em busca da transformação cristificante.
A Boa Notícia: Como foi a aprovação da Santa Sé, por parte do Papa João Paulo II em relação às Oficinas ocorrido em 2002?
Larrañaga: Naturalmente nós iniciamos há vinte anos este serviço eclesial e pensamos que uma vez que já era um serviço muito estendido e com grandes efeitos na vida das pessoas pensamos em pedir a benção e aprovação da Santa Sé. Eles, no Vaticano, começam a pedir primeiramente todas as obras do fundador, que neste caso sou eu, então todas as minhas obras, meus livros e meus escritos primeiramente passa por todos os discatérios, inclusive o cardeal Ratizinger e a Congregação da Fé, depois nós temos que pedir a todos os bispos e párocos que nos conhecem que enviem uma impressão ao Vaticano. Foi isso que aconteceu, ao princípio nos colocaram como dúvida, mas o fato é que, no entanto, chegaram perto de três mil testemunhos de sacerdotes e bispos. Estes eram altíssimos, elogiosos e nenhum deles tinha nada contra o movimento. Então no Vaticano eles disseram: “isto já esta aprovado pela Igreja porque tantos testemunhos que vêm vindo de quatro continentes e ninguém coloca uma reserva a respeito deste serviço isto praticamente já esta aprovado”. Nos deram a aprovação em sete meses, quando essas coisas demoram cinco, seis, sete, quinze, vinte anos muitas vezes. Disseram a mim que eu escolhesse o dia em que se entregaria a aprovação e eu lhes pedi que a assinatura fosse colocada no dia 4 de outubro, dia de são Francisco meu fundador, e que nós iríamos receber a documentação no dia 15 de outubro, dia de Santa Tereza D’Avila, doutora em oração. E assim aconteceu com a alegria de todo mundo por um tempo de cinco anos. Isto era em 1997 e no ano 2002 nos entregaram a aprovação definitiva.
A Boa Notícia: Como o Papa Bento XVI avalia as oficinas hoje ?
Larrañaga: Ele também participou um pouquinho da aprovação, pois meus escritos chegaram em sua mão. Eu não digo que ele tivesse lido tudo, mas apenas uma parte para poder dizer que isto não tem nada contra o dogma da doutrina da Igreja. Se houvesse algum erro ou heresia ele assinalaria. Não somente nos livros, mas também nos estatutos. Me chama a atenção o fato que Bento XVI muitas vezes fala em ensinar a orar ao povo, e nós o que fazemos é isso. Inclusive, ele disse que um programa pastoral se não existe um momento, para ensinar a orar o povo, não seria muito válido. Quando foi consagrado Santo Padre eu enviei, de parte das oficinas, uma cartinha de felicitação. Ele respondeu, e a sétima carta escrita por Bento XVI desde que assumiu o Pontificado foi para mim dizendo que havia recebido e que estava muito contente.
A Boa Notícia: Qual mensagem o senhor deixa para todos os leitores do Jornal A Boa Notícia?
Larrañaga: Deixem-se amar por Deus. Porque nós fomos formados numa religião com um pouquinho de temor, culpa, castigo e todas essas coisas que bloqueiam o amor gratuito e eterno de Deus. Então eu diria deixem se amar por Deus e ele fica velando seu sono, e de dia ele lhes acompanha onde quer que vocês vão. Realmente se ele é todo poderoso e também todo carinhoso, e se com essas mãos sustenta o Universo, é nessas mãos que ele leva o meu nome escrito, o de vocês e de todos os filhos. Quando a gente se preocupa dizendo estou só no mundo, o Pai responde por um profeta: “Eu estou contigo, não tenhas medo”. Quando a gente se queixa dizendo: “não sei se desde que morreu minha mãe, alguém me quer, de verdade, nesse mundo”, o Pai responde: “eu o quero muito e levo você carinhosamente sobre as sombras de minhas asas”. Tudo isso além do mais é gratuito, isto não é questão de que eu seja justo ou pecador. O Pai me ama porque me ama, porque ele é meu Pai e eu sou seu filho. Me ama sem um porque, sem um para que, sem nenhum interesse, sem nenhuma condição, sem nenhuma utilidade. Ele me ama gratuitamente, mereça ou desmereça Deus, nós somos amados gratuitamente por nosso querido Pai. Esta é a grande notícia trazida por nosso Senhor Jesus Cristo. Eu diria a grande revolução dentro dos conceitos de Deus sobre o Antigo Testamento. Esta é a novidade revolucionária e profunda trazida por Jesus, a questão é experimentar essa ternura e esse amor e desta maneira sentir-se livres e gozozos em fazer felizes os demais.
Fonte: Entrevista exclusiva do Frei Ignácio Larrañaga ao jornalista Pedrinho Botaro para o jornal "A Boa Notícia"
quinta-feira, 6 de março de 2008
Como morreu Jesus!
Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde passam os nervos medianos, que geram muita dor quando feridos. Já preso à trave horizontal, Cristo foi suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do outro, e não sobrepostos – mais uma vez, ao contrário do que a arte e as imagens representaram ao longo de séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares, causando dores lancinantes e contínuas.
Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sangüínea. Eletrodos cardíacos foram colados ao peito dos voluntários e ligados a instrumentos para testar o stress e os batimentos cardíacos. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.
Quanto à hipótese de Cristo ter morrido de ruptura do coração ou ataque cardíaco, Zugibe alega ser muito difícil que isso ocorra a um indivíduo jovem e saudável, mesmo após exaustiva tortura: “Arteriosclerose e infartos do miocárdio eram raros naquela parte do mundo. Só ocorriam em indivíduos idosos.” Ele descarta a hipótese por falta de provas documentais. Prefere apostar no choque causado pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as lancinantes dores provenientes dos nervos medianos e plantares, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores da nevralgia do trigêmeo e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe arremessou uma lança no peito, perfurando o átrio direito do coração. Zugibe usa sempre letras maiúsculas nos pronomes que se referem a Jesus e se vale de citações bíblicas revelando a sua fé. Indagado por ISTOÉ sobre a sua religiosidade, ele diz que os seus estudos aumentaram a sua crença em Deus: “Depois de realizar os meus experimentos, eu fui às escrituras. É espantosa a precisão das informações.”
terça-feira, 4 de março de 2008
Oficinas de Oração e Vida!
EM BUSCA DE UM TESOURO
Baseada no AMOR e no que este é capaz de realizar, não no temor nem no castigo.
Oficina de Oração:
Como em uma Oficina, orando se aprende a orar, com uma pedagogia prática e experimental. Paulatina e progressivamente se aprende a entrar na relação pessoal, íntima e profunda, com o Senhor, de uma maneira variada e evolutiva.
Não é só Oração mas experimentalmente ensina-se a: livrar seu mundo interior de medos, inseguranças, complexos, e tristezas, ao tempo em que vai adquirindo fortaleza psíquica, sentido da vida e alegria de viver.
Porém o objetivo fundamental que persegue a Oficina é que o jovem fica deslumbrado e seduzido por Jesus Cristo porque, com efeito, a Oficina de jovens é, quase exclusivamente, uma contemplação ardente de Jesus em seus mil rostos, de tal maneira que o jovem volta à vida como testemunha da Ressurreição, revestido de paciência, valentia e fortaleza de Jesus.
Evangelização:
Depois de ter "visto e ouvido o Senhor”, tendo sido seduzido e se “enamorado” por Jesus, não há alternativa igual, senão como no caso dos Apóstolos, sair pelo mundo como testemunhas da Ressurreição. Como gostaríamos de fazer de cada Oficina um viveiro de vocações apostólicas!
Características:
A Juventude TOV, deve-se ter em conta os seguintes pontos, os quais consideramos importantes:
• A Oficina se distingue por: rigorosa pontualidade; ordem estrita; e muita disciplina. A Sessão não se transformará em uma reunião divertida. Mas Sessões de estudo e trabalho.
• Serviço Aberto - assistido por simples cristãos, catequistas, agentes de Pastorais, militantes de grupos eclesiais, afastados da Igreja, excluídos dos sacramentos ...
• Serviço Limitado - A Oficina para jovens consta de dez Sessões; uma Sessão por semana, de aproximadamente duas horas.
Terminadas as 10 sessões, damos por cumprido o nosso objetivo e nos retiramos
• O número ideal de assistentes é entre 15 e 25 jovens, embora este número possa ser maior ou menor.
• A Oficina compromete o jovem em três dimensões:
• A que jovens se oferece o serviço da Oficina?
As Oficinas são dirigidas por um Guia cuja missão é a implantar o Deus vivo nos corações, e ao mesmo tempo abrir um manancial de paz, fortaleza e de alegria neste mesmos corações.
“O discípulo fundamentado na rocha da Palavra de Deus, se sente impulsionado a levar a boa nova da Salvação a seus irmãos”. (Papa Bento XVI)
segunda-feira, 3 de março de 2008
ORAÇÃO PELA PAZ
Enche de esperança o meu coração e de doçura os meus lábios!
Põe em meus olhos a luz que acaricia e purifica, em minhas mãos, o gesto que perdoa.
Dá-me valentia para a luta, compaixão para as injúrias, misericórdia para a ingratidão e a injustiça.
Livra-me da inveja e da ambição mesquinha, do ódio e da vingança.
E que, quando eu voltar hoje para o calor de minha cama, possa, no mais íntimo de meu ser, sentir que estás presente.
AMÉM!! (Frei Ignácio Larrañaga)
Paz e Bem!